sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Renunciar o “Fazer” e Abraçar o “Ser”


A vida e o estilo de vida de discípulo não se completa na vida de muitos crentes, exatamente porque estas pessoas valorizam mais o fazer do que o ser.
Existem pessoas que querem fazer tudo ao mesmo tempo, se estiverem desocupadas, logo procuram algo para fazer e se ocupar, independente se aquilo será produtível ou não. São pessoas que se apegam ao fazer, e não prestam a atenção que o seu “ser” está doente e que precisam de remédio espiritual (Jeremias 8,22).
E quando falo isso, não desvalorizo a necessidade de se fazer algo para Deus e para Sua obra, apenas afirmo que o dom não pode estar debaixo da vida, mas sim, a vida deve estar acima do dom. Entenda: “A vida é o ser, o dom é o fazer.”
Lembro de uma história de um pai que ia visitar a filha todo dia, e passava todo o fim de tarde com sua filha querida. Mas houve um dia que sua filha não no ligar que eles sempre brincaram, então o pai foi embora. Ao voltar no dia seguinte, o mesmo fato ocorreu, então o pai foi embora novamente. E isto ocorreu durante 30 dias. Até que no 31º dia lá estava aquela filha com uma caixinha de presente para o Pai.
Então o Pai lhe perguntou: “Filha onde estavas nestes 30 dias?” A menina respondeu: “Pai, estava em casa preparando este presente para o senhor. Está aqui papai é teu. O pai recebeu o presente, abraçou a filha e disse: “Meu amor você ficou 30 dias fazendo um presente para mim, mas o que eu mais quero e o que você mais precisa, é apenas estarmos juntos.”
Muitas vezes queremos fazer presentes para Deus e não ficamos com Ele.
O obreiro nem sempre é discípulo, mas o discípulo é sempre um obreiro.

Com Clamor e Fé. Seu Pastor Paulo Rangel
(Trecho do Livro "Na Força do Discipulado")